A esperteza que espanta os turistas
Hoje fui visitar um amigo em Santa Tereza, bairro peculiar do Rio de Janeiro, e peguei o bondinho. É uma viagem interessante, parece que voltamos no tempo. Tinha acabado de almoçar num boteco de outro amigo, comida de "butequim" mesmo, que falarei melhor na próxima postagem.
Bom, estava na fila do bonde quando uma família de chilenos estava confusa com as informações que tinham sobre o percurso do bonde. Me prontifiquei a ajudá-los, já que falo o espanhol e disse quais eram os trajetos do bonde. Começamos a conversar e contaram que tinham passado uma semana em Búzios e hoje era o penúltimo dia da viagem.
Já tinham vindo ao Brasil em outras ocasiões, para Santa Catarina, e tinham ótimas lembranças. Porém desta vez, aqui no Rio de Janeiro, não tiveram a mesma sorte. Contou-me Ariel, assim se chama o pai da família chilena, que por diversas vezes, nos restaurantes de Búzios, tentaram cobrar umas bebidas a mais, erraram nas contas, sempre para cima, que os táxis no Rio aumentavam o percurso e outro, que quando ligava o limpa-para brisas, o taxímetro acelerava o marcador do preço.
Claro que não é nenhuma novidade, mas realmente não escuto nenhuma ação para proteger os turistas dos bandalhas e dos espertos. Resultado, ficaram com uma imagem ruim do nosso estado e vão passar isso adiante, lógico. É uma pena, pois é a típica esperteza burra, o esperto ganha uns trocados a mais do turista, mas este não volta mais e comenta com os amigos as coisas ruins que aconteceram. Resultado, menos gente vem para cá.
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